Pecado parece ser uma palavra proibida no léxico pós-moderno. Contudo, as notícias demonstram infelizmente que o pecado está vivo e continua a fazer muitos estragos. O pecado é a pior de todas as rebeldias. A pior das Anomias. Pecado é a doença mortal. O oposto do pecado é permanecer em Cristo (v. 6). De um lado Jesus, do outro pecado. Quem diz estar em Cristo não vive na prática do pecado. Como bem disse Mathew Henry, “Aquele que permanece em Cristo não pratica o pecado habitualmente. Renunciar ao pecado é a grande prova da união espiritual com o Senhor Jesus Cristo, da permanência nEle e em seu conhecimento salvador.”
Os que se dizem filhos de Deus têm que evidenciar os bons frutos da vida nova. Em jeito de súmula do sermão, identifiquei sete evidências da nova filiação neste capítulo.
1) Crê e vive no amor do Pai (v. 1a).
2) Purifica-se a si mesmo dos pecados (v. 3).
3) Permanece em Cristo e não vive para o pecado (v. 6, 9).
4) Pratica a justiça (v. 7).
5) Ama os seus irmãos (v. 11, 14, 18).
6) Ajuda de forma prática e concreta (v. 17, 18).
7) Guarda os mandamentos divinos (v. 23, 24).
A obediência a Deus não nos faz filhos de Deus, a obediência é uma das consequência da nova filiação. A maior evidência que já nascemos de novo e que somos filhos de Deus é o amor traduzido de forma real e concreta. Pessoas que se dizem cristãs e não amam o seu irmão ou o seu próximo não são cristãs. A mensagem cristológica e apostólica assenta no amor. O grande amor de Deus em nós é a grande evidência que somos verdadeiramente cristãos.
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